Para compensar a falta de apoio da maioria da executiva nacional do PSDB, que é alinhada com o senador Aécio Neves, governador paulista se aproximou dos colegas tucanos do Executivo estadual
Pedro Venceslau - O Estado de S.Paulo
Apesar de manter o estilo discreto e um discurso comedido sobre a disputa presidencial de 2018, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) é, até agora, o único pré-candidato ao Palácio do Planalto do campo governista que está se movimentando em arenas públicas do xadrez eleitoral.
Para compensar a falta de apoio da maioria da executiva nacional tucana, que é alinhada com o senador Aécio Neves, Alckmin se aproximou dos seis governadores da legenda.
Seus maiores aliados são Beto Richa, do Paraná, e Marconi Perillo, de Goiás. Ambos defendem publicamente e com entusiasmo a realização de prévias. Aliados do governador paulista apontam que Perillo é um “excelente nome” para presidir o PSDB a partir de maio de 2018, quando termina o mandato de Aécio na presidência da sigla.
Para compensar a mobilidade nacional reduzida pelo exercício do cargo, o governador de São Paulo adotou a “política de varanda”. As tardes de sexta-feira e os fins de semana são os dias nos quais ele costuma receber deputados de todos os Estados e de diferentes legendas para almoços ou reuniões na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes.
Mas o ritmo de viagens será intensificado. Em maio, Alckmin planeja fazer uma viagem de carro entre Cuiabá (Mato Grosso) e Santarém (Pará) com o governador de Mato Grosso, Pedro Taques. Antes disso, pretende ir até a Paraíba.
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